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Mestrado profissional: Internacionalização do ensino é o ponto alto dos programas

30.08.2023

“Escolhi o curso de mestrado profissional principalmente pelo fato de ter o intercâmbio internacional”, disse a aluna do MPA, Anna Carolina Campos.

Internacionalização, networking, a grade do curso e a possibilidade de vivenciar a academia atrelada à prática foram os pontos principais que fizeram Anna Carolina Campos, executiva do mercado financeiro, optar por cursar o Mestrado Profissional em Administração (MPA) da Escola de Administração de Empresas de Empresas de São Paulo (FGV EAESP).

Pelo fato de já ter sido aluna da Fundação e ter cursado MBA, o seu interesse por dar prosseguimento na carreira por meio de um mestrado foi evidente quando se deparou com a possibilidade do curso profissional, cuja soma entre prática e teoria se dão de forma bastante intensa. Em sua busca optou pelo curso mais bem avaliado, o MPA, na FGV EAESP.

O FGV Notícias entrevistou a executiva para entender de que forma o mestrado profissional é uma boa escolha para quem está no mercado e como é o processo de aderência internacional do Programa. Ao longo da entrevista, Anna Carolina relatou como foi estudar fora do país e cursar disciplinas que hoje fazem parte, inclusive, da temática de dissertação de mestrado.

Confira abaixo a entrevista completa.

Quais foram as motivações para você decidir cursar o mestrado profissional?

Estudos - Sou executiva do mercado financeiro e entendi que estava distante do mundo teórico e já havia feito um MBA na FGV, por isso veio a necessidade de voltar a estudar na universidade. Ia ser importante para mim, na minha atividade corporativa, para o meu desenvolvimento.

Prática - Escolhi o mestrado profissional, porque seria um curso mais voltado para a prática, apesar de eu ter muito interesse em trabalhar na área acadêmica também. Eu gosto muito da parte de educação executiva, por isso escolhi fazer o meu MBA na FGV e a experiência foi muito positiva há 10 anos atras, sendo um diferencial na minha carreira.

Grade do curso - Escolhi fazer esse curso em São Paulo, apesar de eu morar no Rio de Janeiro, pois quando olhei a grade do Mestrado Profissional de Administração vi que me dava mais oportunidades, principalmente na questão do intercâmbio internacional.

Networking - Outro ponto muito positivo do MPA é abarcar alunos de todo o Brasil. Na minha turma eu tenho pessoas que moram no Nordeste, Centro-Oeste, Sul, é uma turma muito diversa, com uma troca muito interessante. E essa foi outra razão de eu escolher SP, por ser um curso que ocorre uma vez por mês, 5ª feira, 6ª feira e sábado, permitindo que as pessoas se programem e venham de todo o Brasil.

Como foi a preparação para esse programa internacional? Você já tinha em mente participar de um intercâmbio ou essa vontade foi mais impulsionada durante o curso?

Eu escolhi esse curso justamente porque ele tinha a questão do intercâmbio internacional. Todos os alunos do MPA tem que fazer, até a conclusão do mestrado, dois intercâmbios. A FGV EAESP participa da Global Networking for Advanced Management, um programa onde estão as melhores universidades do mundo.

Nesse programa temos a chance de escolher universidades como Berkeley, Yale, Oxford, faculdades renomadas e a única faculdade do Brasil que participa desse programa de intercâmbio é a FGV EAESP.

Ter essa possibilidade do intercâmbio em faculdades desse porte, acho que é o grande diferencial do curso e eu o escolhi por isso. Já sabia que teria esse momento do intercâmbio, então para mim essa vontade já vinha antes de ter me matriculado.

E por que dentre todas essas faculdades que você mencionou escolheu a Universidade da California, Berkeley?

Escolhi Berkeley por causa dos temas do curso, são muito interessantes, sendo referência em Diversidade, Inclusão e Liderança Feminina. Essas temáticas eu já abordo como executiva do mercado, inclusive trabalho esses temas na minha dissertação “Diferença de gênero e investimentos”.

Inclusive escrevi um livro que foi lançado sobre essa temática, no ano passado. Uma obra para mulheres falando sobre investimentos e carreira. É um tema que me chamava muita atenção e eu já tinha muita vontade de fazer um curso nessa universidade, porque eu já conhecia e sabia que ela é referência no tema.

Lá estive em uma turma com quase 40 pessoas, de 15 nacionalidades diferentes e eu era a única brasileira. Então foi muito interessante ver esse ponto de vista de mulheres e de homens sobre o tema, em culturas tão diferentes.

Você lembra quais disciplinas cursou lá?

Negociação; Diversidade; Inclusão; Equidade e Cultura Organizacional, todas as exposições voltadas para mulheres. Fizemos visitas a empresas e entendemos como elas estavam aplicando essas temáticas estudadas em seus programas. Visitamos a Google e tivemos a oportunidade de saber com o time de RH como eles desenvolviam uma cultura para ascender as mulheres executivas. Visitamos também a Salesforce, em São Francisco, para entender essa mesma política.

Qual o principal aprendizado que você teve durante esse tempo estudando nos EUA?

O principal aprendizado é de que as equipes têm que ser muito diversas. Quando tem pessoas com um background diferente, com experiência de vida diversas, múltiplas culturas, você consegue ter times muito mais criativos, de alta performance.

E um ponto muito interessante que vi e não tinha escutado falar com tanta profundidade é o mercado de inclusão. Recebemos uma palestrante Haben Girma, com deficiência visual e auditiva, referência nos EUA. Mesmo com as suas limitações, se formou em Direito em Harvard e já esteve com Barack Obama na Casa Branca. Ela nos mostrou mais do que uma pessoa deficiente, a importância de preparar nossas empresas para receber pessoas portadoras de deficiência. Além disso apresentou o quanto hoje em dia existe um mercado imenso para a inclusão, um negócio que dá lucro. Não é para uma política de inclusão somente, é o quanto isso dá de lucro para o seu negócio, para a sua empresa trabalhar na inclusão dessas pessoas.

Você poderia falar sobre o seu tema de mestrado?

O meu tema é sobre “Diferença de gênero e investimentos”. Quero identificar qual a razão que as mulheres investem de forma diferente dos homens. O que eu quero entender é se hoje, de fato, a gente investe diferente dos homens. É um viés comportamental? Tem a ver com o gênero ou não? Ou tem a ver com a questão da falta de segurança por não ter o conhecimento? Pois sabemos que há uma baixa alfabetização financeira no Brasil, então será que hoje, esse homem e essa mulher, se tivessem uma condição de alfabetização financeira, letramento financeiro igual, não seriam ambos seguros para investir? Será que o ponto para essa insegurança vem da falta de conhecimento, e não do fato dela ser mulher, em um recorte de gênero e sim por falta de conhecimento?

Para saber mais sobre o Mestrado Profissional em Administração (MPA), acesse o site.

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