Habilidade de gestão e iniciativa empreendedora do médico brasileiro
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O objetivo deste trabalho é conhecer o perfil de habilidade de gestão e iniciativa empreendedora do médico brasileiro. Procuramos entender o comportamento deste profissional em relação ao convívio paralelo entre o exercício da Medicina e as práticas administrativas de gestão da sua carreira e do seu ambiente de negócios. Buscamos compreender as influências que o médico pode ter sofrido, desde o período anterior à formação acadêmica, na sua família, quanto ao longo da sua carreira.
Este trabalho sugere fortes evidências de que o médico brasileiro tem poucas habilidades de gestão e fracas iniciativas empreendedoras. Vários motivos demonstram a comprovação desta tese, especialmente a forte doutrinação em direção ao sacerdócio ou trabalho de cunho social sofrido na formação acadêmica, a ausência de formação administrativa em gestão, a ausência de formação para a gestão da carreira, a ausência de educação empreendedora etc.
Os resultados sugerem também que o médico brasileiro acredita que os empreendimentos em Saúde podem ser fundados por profissionais não médicos, entretanto entende que a gestão destes negócios deve ser predominantemente realizada pelos médicos. Encontramos dados que sugerem que o médico inverte a sequência tradicional de recompensas do empreendedor, colocando em primeiro lugar a satisfação pessoal, seguidas da independência e depois o lucro.