• Administração de Empresas

Impacto positivo ao regenerativo: A transformação empresarial pela sustentabilidade

23.10.2024

“Transformação de um pensamento de impacto positivo, mas limitante, para uma visão regenerativa e abrangente”. Esse o foco da pesquisa de dissertação de mestrado de Alexandre Leão, aluno do Mestrado Profissional em Gestão Internacional (MPGI) da Escola de Administração de Empresas de São Paulo (FGV EAESP).

Como uma gigante na área de cosméticos, Alexandre utiliza a Natura como exemplo, com o buscar a restauração social e ambiental. O estudo não só destaca estratégias possíveis de transformação, mas também serve como um chamariz para outras empresas que desejem se inspirar e se tornar mais sustentáveis e regenerativas.

“É preciso repensarmos o papel das empresas em gerar soluções para a sociedade sendo parte de um sistema interconectado e complexo e que efetivamente só prospera”, ressaltou Alexandre.

Leia a matéria completa abaixo:

O seu objeto de pesquisa gira em torno da transformação de um pensamento de impacto positivo, mas limitante e compensatório para um pensamento regenerativo e mais abrangente em busca de restauração social e ambiental, tendo a Natura como exemplo. Poderia falar mais sobre o Projeto?

Minha pesquisa explora a evolução do pensamento de impacto positivo no ambiente corporativo, muitas vezes limitante e compensatório, para um pensamento regenerativo que visa restaurar sistemas sociais e ambientais. Usando o case da Natura, investiguei como ferramentas de gestão e planejamento, como o Integrated Profit and Loss (IP&L), permitem que empresas integrem prosperidade econômica com impactos sociais e ambientais regenerativos.

Quais os objetivos da pesquisa?

O objetivo central foi entender como ferramentas como o IP&L podem estruturar um modelo de impacto regenerativo. A pesquisa também analisa como esse modelo pode ser replicado em outras organizações, promovendo a regeneração de forma escalável e sistêmica.

Quais as perspectivas encontradas na pesquisa?

A pesquisa revelou que o pensamento regenerativo não se limita à mitigação de danos — ele cria um ciclo virtuoso que fortalece ecossistemas e comunidades. O estudo da Natura mostra como empresas podem superar modelos tradicionais de impacto positivo para alcançar uma regeneração verdadeira e mensurável.

Qual foi a sua motivação para falar sobre o assunto?

Minha motivação surgiu da necessidade de adotar práticas que não apenas compensem ou substituam impactos corporativos na sociedade, mas restaurem ativamente o meio ambiente e as comunidades ao passo que se desenvolvem financeiramente. Como Gerente de Gestão de Impacto na Natura, tenho vivenciado o poder dessas metodologias em criar valor de forma ampla e sustentável.

Você possui alguma ligação profissional com o tema?

A experiência prática que tenho na Natura foi fundamental para o desenvolvimento da pesquisa. Trabalhar diretamente com ferramentas como o IP&L e participar da implementação de práticas regenerativas me forneceu insights que enriquecem o estudo e demonstram como a teoria pode ser aplicada no dia a dia corporativo.

Por qual motivo você decidiu cursar o mestrado da FGV EAESP?

A FGV e a CEMS foram essenciais para minha escolha, pois sempre incentivaram pensar de forma multicultural e colaborativa, integrando o máximo de percepções possíveis para uma tomada de decisões mais estratégica. O CEMS me proporcionou realizar uma “trinational track”, estudando em três países, o que agregou experiências ricas à minha vida pessoal, acadêmica e profissional.

Quais as vantagens de fazer o curso na Escola?

O curso possibilitou que eu estudasse e trabalhasse ao mesmo tempo, algo essencial para minha escolha. Além disso, a formação prática e estratégica me capacitou a liderar iniciativas que conectam resultados financeiros com transformação regenerativa. A abordagem integradora da FGV me ofereceu as ferramentas para navegar entre sustentabilidade e competitividade, sempre com uma visão holística e inovadora.

Veja o vídeo aqui

Para saber mais sobre o Mestrado Profissional em Gestão Internacional (MPGI) da Escola de Administração de Empresas de São Paulo (FGV EAESP), acesse o site.

Essa matéria faz parte da série Ideias que Transformam

Leia também: 

Ensino