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FGV realiza seu primeiro evento com neutralização de carbono

18.12.2024

No último mês, a Fundação Getulio Vargas realizou seu primeiro evento com neutralização de carbono. O 2º Fórum ERS – Ética, Responsabilidade Social e Sustentabilidade aconteceu na Escola de Administração de Empresas de São Paulo (FGV EAESP) e recebeu o selo de Evento Neutro, que é o primeiro programa de redução, quantificação e compensação de carbono para eventos do Brasil.

Essa foi uma iniciativa da Diretoria de Comunicação e Marketing (FGV DICOM), que tem se empenhado em implementar ações voltadas para a sustentabilidade, como a neutralização de carbono. Diante do cenário mundial, onde a ESG (Environmental, Social, and Governance) se torna cada vez mais relevante, é de extrema importância que a FGV se una a essas ações e torne a prática cada vez mais comum.

A neutralização de carbono visa fortalecer o ESG e é o processo pelo qual uma organização, evento ou até um país tenta compensar as suas emissões de carbono. Isso envolve compensar a quantidade de CO₂ emitida com ações que removem ou evitam a emissão de gases de efeito estufa.

A organização

Para realizar a ação, diversas áreas da FGV foram acionadas, uma vez que era preciso informar a metragem dos espaços onde o evento seria realizado, a quantidade de geradores utilizados nesses ambientes e sua potência em quilowatts (kW). Outro aspecto relevante foi a identificação da origem do público, pois isso impacta diretamente nas emissões de CO². Além disso, foi contabilizada a quantidade de staff envolvido durante o evento, assim como o número de palestrantes.

O projeto escolhido

Com isso, a Fundação Getulio Vargas assumiu um compromisso de contribuição com o Projeto REDD+ RESEX Jacundá, por meio de seus créditos de carbono adquiridos. Para o professor da FGV EAESP Aron Belinky, a seleção do projeto levou em conta a redução de emissões de carbono e a preservação de uma região extrativista na Amazônia.

“Minha escolha é baseada no fato de que se trata de uma iniciativa que além da redução de emissões de carbono tem também dimensões importantes de proteção do uma reserva extrativista na Amazônia, em área de grande pressão de desmatamento. Sendo uma reserva extrativista, ela tem também uma importante dimensão cultural e humana, pois ajuda a garantir o modo de vida de populações tradicionais, que vêm lutando pela preservação de seu modo de vida e subsistência. Parabéns ao time de eventos da FGV DICOM pela iniciativa, e obrigado por trazer essa dimensão para os eventos da FGV EAESP”, declarou o professor.

REDD+ RESEX Jacundá

O Projeto REDD+ RESEX Jacundá tem como foco o investimento na melhoria da qualidade de vida das comunidades e o monitoramento da cobertura florestal e da biodiversidade. A RESEX está localizada em uma região de grande pressão para a exploração predatória de recursos naturais e sofre carência de serviços públicos básicos. Neste contexto, os moradores encontraram no Projeto REDD+ uma solução para o desenvolvimento social e a conservação das florestas de seu território.

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