16º Fórum de Economia
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A temática geral da décima sexta edição do tradicional Fórum de Economia da Fundação Getulio Vargas será guiada pela pergunta: Estagnação Secular no Brasil? Dado que a economia brasileira vem ficando para trás desde 1980 e crescemos em média apenas 0,9 por cento ao ano desde então, em patamares muito inferiores ao observado em outras nações, estaríamos em um quadro de estagnação secular? Nossa recuperação da recente recessão tem sido altamente insatisfatória, e o Fórum de Economia discutirá cenários macroeconômicos, a conjuntura política e demais agendas de políticas públicas a serem construídas rumo a um caminho de retomada do desenvolvimento econômico.
A economia brasileira vem ficando para trás desde 1980. Desta data até 2017, enquanto os países ricos cresciam a 1,7 por cento e os em desenvolvimento, 3,1 por cento, o Brasil cresceu a apenas 0,9 por cento ao ano. Desde 2014 entrou em grave recessão, e a recuperação tem sido altamente insatisfatória. Tudo indica, portanto, que o quadro econômico é de estagnação secular. Que fazer no curto e no médio prazo?
9 DE SETEMBRO DE 2019
08:30 - 09:00 – Credenciamento.
09:00 - 09:30 – Abertura.
Luiz Carlos Bresser-Pereira - Coordenador do Fórum.
Yoshiaki Nakano – Diretor da EESP-FGV.
Luiz Arthur Ledur Brito – Diretor da EAESP-FGV.
Pedro Wongtschowski - Presidente do IEDI.
Venilton Tadini – Presidente-executivo da ABDIB.
Clemente Ganz Lúcio - Diretor do DIEESE.
09:30 - 10:30 – Palestra: Luiz Carlos Bresser-Pereira (FGV).
10:45 - 13:15 – 1º Painel: A política macroeconômica está enfrentando a ameaça de estagnação secular?
A taxa de juros real caiu substancialmente e a de câmbio pode ser considerada competitiva para a indústria. Por que, então, a recuperação é tão lenta? E o que está errado no curto prazo?
Presidente da Mesa: Pedro Wongtschowski (IEDI).
Expositores: Demian Fiocca (Ex-presidente do BNDES); Luiz Carlos Bresser-Pereira (FGV); Nelson Barbosa (FGV) e Nelson Marconi (FGV).
Debatedores: Luiz Fernando de Paula (UFRJ) e Yoshiaki Nakano (FGV).
13:15 - 14:45 – Almoço.
14:45 - 17:15 – 2º Painel: O populismo conservador é também um problema brasileiro?
O “populismo” ou nacionalismo conservador vem tomando conta dos países ricos – dos Estados Unidos, do Reino Unido e da Itália. É este também o caso do Brasil? Ou haveria diferenças expressivas?
Presidente da Mesa: Luiz Felipe de Alencastro (Sorbonne, FGV).
Expositores: André Singer (USP); Brasilio Sallum Jr. (Unifesp); Cláudio Couto (FGV) e Daniela Campello (FGV).
Debatedores: Clemente Ganz (DIEESE) e José Henrique Bortoluci (FGV).
10 DE SETEMBRO DE 2019
09:00 - 10:00 – Pascal Petit (Paris XIII): “Beyond secular stagnation, investigating transition alternatives”
Comentador: Guilherme Magacho (UFABC).
10:15 - 12:45 – 3º Painel: Por que a taxa de câmbio não voltou a se apreciar depois da crise financeira de 2014?
O ciclo cambial, frequente nos países em desenvolvimento, incluindo o Brasil, começa com uma crise financeira de balanço de pagamentos acompanhada ou sinalizada por uma forte desvalorização da moeda local. Mas em seguida a moeda nacional volta a se valorizar gradualmente. A crise financeira de 2014, porém, não foi uma crise de balanço de pagamentos, a depreciação ocorreu, mas a revalorização vem sendo limitada de forma que o real está hoje mais desvalorizado do que estava antes da crise desencadeada no segundo semestre de 2014. Por que?
Presidente da Mesa: Walfrido Warde (Instituto para Reforma das Relações entre Estado e Empresa).
Expositores: Andre Roncaglia (Unifesp); Eliane Araújo (UEM) e Luiz Carlos Bresser-Pereira (FGV); Jose Luis Oreiro (UnB); Marco Flávio da Cunha Resende (UFMG) e Paulo Rabello de Castro (Ex-presidente do BNDES).
Debatedores: Daniela Prates (Unicamp) e Fabio Terra (UFABC).
12:45 - 14:15 – Almoço.
14:15 - 15:15 – Rubens Ricupero (Ex-Ministro da Fazenda e do Meio Ambiente e Amazônia): “É possível conciliar projeto econômico ultraliberal com política externa antiglobalista?”
Comentador: Guilherme Casarões (FGV).
15:15 - 17:45 – 4º Painel: Diante de uma crise financeira e paralisação dos investimentos privados acompanhados de crise fiscal, como a crise de 2014, o que fazer?
Diante de uma crise financeira acompanhada pela paralisação dos investimentos privados e por crise fiscal, o governo brasileiro, desde 2015, vem adotando uma política de corte tanto da despesa corrente quanto dos investimentos. Como avaliar essa política? Seria mais correto cortar a despesa corrente e aumentar os investimentos como Nelson Barbosa tentou fazer em 2016?
Presidente da Mesa: Andre Clark (Siemens).
Expositores: André Lara Rezende (Lanx Capital); Fábio de Freitas (UFRJ); Manoel Pires (Ibre-FGV) e Vilma da Conceição Pinto (Ibre-FGV).
Debatedores: Gabriel Galípolo (Banco Fator); Igor Rocha (ABDIB); Marco Antonio Lima (ABDE).
17:45 – Encerramento.
Anexos
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Apresentação Andre Roncaglia
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Apresentação Luiz Carlos Bresser Pereira
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Apresentação Daniela Campello
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Apresentação Demian Fiocca
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Apresentação Eliane Araujo
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Apresentação Fabio Freitas
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Apresentação José Luís Oreiro
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Apresentação Luiz Fernando de Paula
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Apresentação Manoel Pires
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Apresentação Marco Flávio da Cunha Resende
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Apresentação Nelson Barbosa
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Apresentação Nelson Marconi
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Apresentação Pascal Petit
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Apresentação Paulo Rabello
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Apresentação Vilma da Conceição Pinto