12º Fórum de Economia

12º Fórum de Economia

Data do evento

14/09/2015 a 15/09/2015
nao

Horário

09:00 a 17:00

Conteúdo

Competitividade e crescimento

O desafio que a economia brasileira não tem conseguido enfrentar é o da sua integração competitiva nos mercados globais. Não porque insista em um modelo “fechado”, de substituição de importações; esse tipo de estratégia está esgotada no Brasil desde os anos 1960, e sim porque vem procurando se integrar de forma subordinada na economia internacional através da exportação de commodities. O desenvolvimento econômico depende do investimento em setores cada vez mais sofisticados tecnologicamente, e tais inversões dependem da diferença entre o custo do capital e a taxa de lucro esperada, a qual, por sua vez, depende da competitividade do país na produção de bens e serviços tradables. O fato é que desde a abertura comercial de 1990-91 temos perdido competitividade técnica (produtividade organizacional), competitividade econômica (que depende da evolução do índice comparativo entre o custo unitário do trabalho do Brasil e seus concorrentes) e competitividade monetária, que depende de uma taxa de câmbio equilibrada. Ao perder competitividade, a taxa de investimentos cai, o que contribui para uma redução maior da competitividade, e o país entra em um círculo vicioso de subdesenvolvimento. Que fazer?

 

SEGUNDA-FEIRA – 14 DE SETEMBRO DE 2015

 

08:30-9:00 – Credenciamento

09:00-9:30 – Abertura

Luiz Carlos Bresser-Pereira - Coordenador do Fórum

Carlos Ivan Simonsen Leal - Presidente da Fundação Getúlio Vargas

Benjamin Steinbruch – Vice - Presidente da FIESP

Pedro Luiz Barreiros Passos - Presidente do IEDI

Clemente Ganz Lúcio - Diretor do DIEESE

Joaquim Levy - Ministro da Fazenda

 

09:30 -10:15 – Palestra: Ministro Joaquim Levy

 

10:30-13:00 - 1º Painel – Competitividade e o custo do capital Por que o nível da taxa de juros é tão alto no Brasil?

Por que a taxa de juros básica é tão alta no Brasil? O problema está no déficit público e na dívida pública elevados que reduzem o crédito ao Estado, ou está na Selic, que retira a definição da taxa de juros do mercado, ou está no poder dos rentistas e financistas? Ou da soma dessas causas?

Presidente da Mesa: Benjamin Steinbruch (CSN)

Expositores: Antônio Delfim Netto (Professor Emérito FEA-USP), Luiz Fernando de Paula (UERJ), Otavio de Barros (Bradesco), Yoshiaki Nakano (EESP-FGV).

Debatedores: José Francisco de Lima Gonçalves (Banco Fator), Francisco Eduardo Pires de Souza (BNDES).

 

15:00-17:30 – 2º Painel – Competitividade e custo Brasil

Por “custo Brasil” entende-se a soma dos custos externos às empresas que são mais altos que os existentes nos países concorrentes, tornando-as não competitivas. São os custos da infraestrutura (energia e transportes), da burocracia pública, da legislação trabalhista e previdenciária e dos impostos não-recuperáveis. As estimativas do custo Brasil giram em torno de 30%. É verdade? O que fazer ?

Presidente da Mesa: Pedro Luiz Barreiros Passos (IEDI)

Expositores: Daniel Marteleto Godinho (MDIC), Mario Bernardini (ABIMAQ), José Ricardo Roriz Coelho (FIESP), Fernanda de Negri (IPEA)

Debatedores: David Kupfer (UFRJ), Alessandro Teixeira (ABDI), Anita Kon (PUC).

 

TERÇA-FEIRA, 15 DE SETEMBRO DE 2014

 

09:00 -9:45 – Palestra: Ministro Nelson Barbosa

10:00-12:30 – 3º Painel – Competitividade e taxa de câmbio

A taxa de câmbio compensa a baixa produtividade técnica (produtividade organizacional) e econômica (relativa ao custo unitário do trabalho). No Brasil ela sempre foi um pouco sobreapreciada devido aos déficits em conta-corrente que são financiados por “poupança externa”, mas que geralmente aumentam mais o consumo que o investimento. E se tornou fortemente sobreapreciada quando, em 1990- 91, foi desmontado o último mecanismo que neutralizava a doença holandesa, passando a exibir uma desvantagem competitiva próxima a 20% que vem sendo a principal causa da desindustrialização. Como avaliar a questão?

Presidente da Mesa: João Guilherme Sabino Ometto (FIESP)

Expositores: José Luis Oreiro (UFRJ), Gilberto Libânio (UFMG), Sergio Kannebley Junior (FEA-USP), Luiz Carlos Bresser-Pereira (Professor Emérito da FGV)

Debatedores: Vera Thorstensen (EESP-FGV), Edgar Pereira (IE-UNICAMP), Paulo Gala (Fator)

 

14:00- 15:00 - Palestra: Jessé Souza (Presidente do IPEA)

15:00-17:30 – 4º. Painel – Salários e produtividade

A evolução da competitividade de um país depende do índice comparativo do custo unitário do trabalho. Estudos têm demonstrado que esse índice elevou-se no Brasil nos últimos anos. É verdade? Que fazer agora?

Presidente da Mesa: Antônio Maciel Neto (Grupo CAOA)

Expositores: Clemente Ganz Lucio (DIEESE), Nelson Marconi (EESP-FGV), Carlos Rodolfo Schneider (Movimento Brasil Eficiente), Regis Bonelli (IBRE-FGV)

Debatedores: André Portela (EESP-FGV), Rodrigo Rocha Loures (FIESP), Airton Santos (DIEESE)

 

17:30-18:00 – Encerramento

Carlos Ivan Simonsen Leal - Presidente da Fundação Getulio Vargas

Luiz Carlos Bresser-Pereira - Coordenador do Fórum

 

 

Anexos

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