Mike Ajnsztajn, ex-aluno da Graduação em Administração de Empresas (CGAE 1986), consolidou uma trajetória de sucesso no setor de capital de risco e participações privadas, e atualmente atua como diretor executivo. Com um histórico robusto de atuação em investimentos estratégicos e desenvolvimento de empresas fundou a GVAngels, uma associação sem fins lucrativos que conecta startups inovadoras a investidores experientes, proporcionando apoio financeiro e estratégico aos empreendedores brasileiros.

A empresa nasceu com o objetivo de fomentar o empreendedorismo no Brasil, promovendo a inovação e o sucesso de novas empresas. Conta com uma rede de investidores-anjo, formada principalmente por ex-alunos da FGV, que contribuem com seu conhecimento e experiência para acelerar o crescimento de negócios emergentes. Para o ex-aluno, o apoio oferecido aos empreendedores transcende o capital financeiro, envolvendo também orientação e estruturação para impulsionar negócios com potencial disruptivo.

Profissional com forte espírito empresarial, Mike se destaca por suas habilidades em planejamento empresarial, capital de risco, negócios internacionais e parcerias estratégicas. Através da GVAngels, ele busca fortalecer o ecossistema empreendedor brasileiro, transformando ideias em negócios sustentáveis e gerando novas oportunidades no mercado.

Para Mike a Fundação foi uma grande aliada nesse processo. “Tenho boas noções de tudo que é necessário para inovar e olhar”, disse ele.

Veja a entrevista completa abaixo:
Como a formação na FGV EAESP influenciou a criação e o crescimento da ACE Ventures?

A FGV me preparou para pensar fora da caixa e me deu metodologia de trabalho. Eu chamo isto de ética de trabalho. Uma dica onde você assume um compromisso e cumpre até o final.  Isto norteou toda minha carreira e também me ajuda com meus colegas e colaboradores, sempre passo esta noção adiante. Tem sido um sucesso na minha vida.  Além disto a base sólida em finanças me ajuda sempre a dirigir as empresas que crio. É um enorme diferencial para quem empreende várias vezes, como eu.  

Quais lições sobre empreendedorismo e inovação você aprendeu durante a graduação que foram fundamentais para o sucesso no setor? 

Como falei a parte financeira sempre tem de ajudado. Além disto eu nunca quis me especializar sempre buscando sem um generalista. A FGV me deu esta possibilidade. Tenho boas noções de tudo que é necessário para inovar e olhar para oportunidades com olhos diferentes do lugar comum.  

Como a FGV EAESP o preparou para liderar iniciativas como a GVAngels? 

A FGV me deu o networking para fundar o GVAngels. Muitos amigos da FGV me perguntavam como fazer para investir em startups. Como eu já estava envolvido no ecossistema há muitos anos, me aproximei do Alumini (grupo de ex-alunos da FGV EAESP) e acabamos montando o maior grupo de investidores anjo do Brasil. Somo 330 ex-alunos que investiram R$50 milhões em startups diversas. Tem sido uma experiência muito gratificante! Conseguimos criar uma comunidade forte que se autoajuda além dos investimentos.  

Quais conselhos você daria para jovens empreendedores que buscam investir ou criar startups de tecnologia?

Não tenham medo de meter as caras e ir com tudo. Montem um pequeno colchão de reserva financeira e avancem. Empreender não tem glamour, é trabalho duro de domingo a domingo. Porém não existe nada mais satisfatório do que ver tua ideia florescer e te dar independência. 

Essa matéria faz parte da série especial dos 70 anos da FGV EAESP, que traz entrevistas com os ex-alunos que são destaques no mercado.

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