Serviços Ecossistêmicos relacionados aos negócios - Ciclo 2018

Janeiro, 2019

A iniciativa empresarial Tendências em Serviços Ecossistêmicos (TeSE) foi lançada em 2013 pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGVces/EAESP-FGV), com a missão de apoiar o setor empresarial brasileiro na incorporação do capital natural na tomada de decisão de negócios. Desde então, a TeSE desenvolve, por meio de um processo de construção conjunta com suas empresas membro, ferramentas destinadas à quantificação, à valoração econômica e não econômica, e ao relato de dependências, impactos e externalidades no que se refere a serviços ecossistêmicos.

De 2014 a 2017, foram publicados 47 casos empresariais sobre valoração e gestão de serviços ecossistêmicos, incluindo um caso de avaliação não econômica de Serviços Ecossistêmicos Culturais (SEC) e uma publicação com três casos que analisam os riscos para as empresas associados aos recursos naturais e serviços ecossistêmicos. Em 2018, foram desenvolvidos mais oito casos, quatro dos quais se encontram em uma publicação específica sobre avaliação de projetos de usos alternativos para as áreas de faixa de segurança de uma empresa de transmissão de energia, e quatro estão descritos nesta publicação. Este ciclo também contou com a revisão técnica das Diretrizes Empresariais para a Valoração Econômica de Serviços Ecossistêmicos (DEVESE 3.0)

O relato dos resultados dos casos empresariais de valoração econômica de serviços ecossistêmicos, apresentados nesta publicação, é feito, desde 2015, por meio do “formulário para relato de dependências, impactos e externalidades ambientais”, inspirado nas Diretrizes Empresariais para Relato de Externalidades Ambientais (DEREA) e aprimorado para estar em consonância com o Natural Capital Protocol framework desenhado para auxiliar o setor empresarial a mensurar e avaliar suas dependências e impactos sobre o capital natural. Esse formulário serve como orientador para que as organizações elaborem um relato claro e objetivo de suas estimativas de valor econômico de dependências, impactos e externalidades ambientais. O conteúdo do formulário é autodeclarado pelas empresas, sendo que cada caso traz a indicação do responsável pelas informações relatadas.

Esta publicação não traz detalhamento de dados e cálculos utilizados, dada a complexidade e o caráter estratégico de algumas das informações utilizadas pelas empresas, mas cumpre com seu objetivo de disseminação do tema, exemplificando alguns dos riscos e oportunidades derivados de serviços ecossistêmicos relacionados aos negócios. Detalhes sobre os tipos de dados e procedimentos metodológicos necessários a essas análises podem ser obtidos diretamente das DEVESE e na sua ferramenta de cálculo.

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