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"Gerações FGV"

16.07.2023

Na newsletter de julho inauguramos a seção "Gerações FGV", com uma conversa entre entre Mauricio Rossi, formado em CGAE em 1992, e sua filha Valenthina Rossi, prestes a se formar este ano. Ambos tiveram a oportunidade de estudar na FGV EAESP em diferentes épocas e contextos. Em entrevista ao Alumni, pai e filha destacam a importância do apoio familiar e do aprendizado contínuo.

Por Iamara Caroline – Equipe Alumni.

 

Mauricio, você é nosso ex-aluno e Vice-Presidente de Recursos Humanos Latam na Iron Mountain. É pai da Valenthina, também FGVniana e atualmente estagiária na Capim. Vocês conseguem lembrar do primeiro dia na escola? Como foi para cada um de vocês?

Maurício - Para mim foi uma sensação de realização.  Eu tinha passado pelo curso de Jornalismo antes, parei no primeiro ano e decidi cursar Administração de Empresas.  A imagem da GV é muito forte, a aprovação muito concorrida.  Ter entrado foi um divisor de águas na minha vida. 

Valenthina - Lembro de, 3 anos atrás, quando fomos juntos fazer a matrícula na escola. Nos momentos anteriores que visitei a GV estava sozinha, e foi muito gratificante estar na companhia do meu pai no meu primeiro momento como aluna, após toda a influência dele durante meu último ano do ensino médio. Juntos compramos meus primeiros itens da faculdade - um moletom do DA, um abadá e uma caneca da atlética!

Mauricio, você é da turma de CGAE 1992 e a Valenthina se forma em breve no mesmo curso. Qual é a sensação de ver sua filha seguindo seus passos?

Maurício - Desde o dia que ela decidiu fazer GV (Ela não tinha outra opção) e se dedicou de maneira exemplar, estudando e focada no seu objetivo, fiquei muito orgulhoso.  Não só porque era a mesma instituição que eu cursei, mas por tudo que a GV representou na minha vida.  Amigos, experiências. Acho que influenciei de alguma maneira a escolha dela, mas tenho certeza de que ela está seguindo os passos dela, do jeito dela e que ela será muito feliz com as escolhas dela.

Valenthina, como seu pai influenciou na sua escolha de cursar Administração de Empresas na FGV EAESP? Qual foi o papel dele nesse processo?

Durante o último ano do ensino médio, tive muitas dúvidas de qual caminho iria seguir. Além de todas as feiras e eventos que minha escola promovia, meu pai sempre trouxe diversas histórias e pontos de vista de sua graduação na FGV, e principalmente do ponto de vista profissional, como gestor na área de recursos humanos. Quando decidi prestar para administração, tinha certeza que minha única opção seria a fundação.

Valenthina, você já participou da Liga de Gestão em Saúde – FGV e segue atuando nessa área. E seu pai possui uma longa carreira em RH. Quais experiências influenciaram essas escolhas?

A partir do momento que comecei o curso, meu pai sempre deu conselhos profissionais, trazendo sua experiência na área de recursos humanos e recrutamento. Quando prestei o processo seletivo para a LGS - entidade que contribuiu muito para meu desenvolvimento -, tive muita influência tanto dele quanto de minha mãe, que trabalharam na indústria farmacêutica. Ainda, tive muito apoio por ser uma experiência nova e, no momento de pandemia, ser uma outra forma de conhecer pessoas. Recebi meu primeiro convite para entrevista de estágio na Capim, resultado de um projeto que fiz na Liga, e meu pai me auxiliou muito a elaborar meu primeiro currículo e ao dar dicas para o processo. Hoje, estou a um mês de completar meu primeiro ano na startup.

Mauricio, como você acredita que a FGV contribuiu para a sua formação acadêmica e profissional?

Maurício - Acho que o curso me preparou para a vida profissional, foi muito generalista, que me ensinou a ter visão crítica e conectar os pontos. A convivência com grandes professores que a época faziam parte de grandes instituições privadas e governamentais, me abriu perspectivas. Fui criado no interior, com uma visão limitada de mundo, mas que sem dúvida, a GV abriu portas e me preparou para ser o que sou hoje. Digo que sou um Executivo de Negócios que atua com Recursos Humanos.

Baseado em suas vivências, o que mudou e o que continua igual na FGV? O que vocês diriam para os estudantes atuais?

Maurício - Percebo que a GV continua sendo de vanguarda, que o curso foi atualizado para acompanhar as mudanças do mundo nesses 30 anos. Mas vejo que ensinar a pensar continua a ser um diferencial.  O corpo acadêmico de alto nível também é uma marca da FGV.  Aos estudantes atuais eu diria, aproveitem o período da faculdade, participem das atividades acadêmicas.  Isso tudo forma o profissional. 

Valenthina - Acredito que a tradicionalidade da Fundação permanece até hoje, após tantas décadas e milhares de alunos formados. Me lembro que, durante a pandemia, em um dia que estava assistindo a aula de pesquisa de mercado na sala, meu pai perguntou "É a Zilla dando aula?", pois somente pela voz reconheceu a voz da professora com quem teve aula durante sua graduação. Minha dica para os alunos é aproveitar cada momento do curso, seja o jogo do interbixos acontecendo na quadra, o evento do centro de carreiras, o processo seletivo para a entidade que você gosta. Fui o semestre que teve 1 mês de aula antes de entrarmos em lockdown e essas experiências são essenciais para seus anos de faculdade.

Ambos participam de forma voluntária do Programa de Mentoria da EAESP. Mauricio como assíduo mentor e Valenthina como mentorada. Como se dá essa vivência na escola e em casa?

Maurício - Acho que o fato de termos feito o mesmo curso nos conectou, temos excelentes conversas sobre as matérias e os trabalhos acadêmicos.  Mesmo que em alguns momentos minhas sugestões não sejam aceitas de primeira, provoco a Valenthina a pensar e a considerar outras perspectivas.

Valenthina - Por muitos meses, confesso, não me interessei pela mentoria oferecida pelo centro de carreiras, até meu pai contar como foi na sua vez como mentor. Em casa sempre discutimos muito sobre o curso e a vida profissional, e nunca imaginei que, de certa forma, isso seria um tipo de mentoria (risos). Assim, por incentivo dele, me inscrevi para a edição de 2022.2 e participei com uma mentora muito querida, com quem tenho contato até hoje. Alunos, por favor façam mentoria!!

Quais transformações vocês notaram no mercado de trabalho?

Maurício - Quando me formei as possibilidades de emprego eram mais restritas, poucos programas de Trainees. O mercado brasileiro ainda era fechado.  Acompanhei a abertura da economia e a transformação do mercado. Hoje as possibilidades são infinitas, empresas grandes e pequenas, as carreiras são mais dinâmicas.

Valenthina - O leque de opções, tanto em número de vagas quanto a diversidade de empresas onde podemos trabalhar. Hoje estagio em uma startup, e é interessante perceber em conversas com meu pai as diferenças de uma multinacional (modelo de companhia tradicional, de certa forma) e uma empresa nova, com estrutura completamente diferente e cultura únicas.

Em família o que gostam de fazer juntos?

Maurício - Cozinhar (ela), lavar a louça (eu). Vamos para o interior com frequência. Fizemos um curso de cerâmica que foi uma experiência incrível. 

Valenthina - Fazemos muitas coisas juntos, geralmente coisas que eu invento - risos. Às vezes convenço ele a me acompanhar em uma aula de spinning, ou escutar todas as curiosidades do novo álbum da Taylor Swift - um fã em desenvolvimento. Gostamos de cozinhar, geralmente eu preparando e ele lavando a louça (risos) e recentemente fizemos um workshop de cerâmica, e nosso maior orgulho foi abrir a caixa com nossas peças autorais!

 

Você também tem algum parente que estudou ou estuda na EAESP? Compartilhe sua história conosco! Vamos explorar a herança e os laços que tornam a FGV EAESP uma experiência única.

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