Em 2024, a iniciativa do FGVces Empresas pelo Clima (EPC) – Eixo de Adaptação acontece por meio de duas frentes: uma empresarial e uma territorial. ​ 

A frente EPC Adapta Territorial tem como objetivo fomentar e apoiar a estruturação de agendas territoriais multisetoriais para a redução de riscos e vulnerabilidades; e fortalecer as capacidades adaptativas diante de eventos climáticos extremos que afetam populações, ecossistemas e as relações nos territórios.​ 

A iniciativa surge da constatação de que estratégias de adaptação requerem a colaboração entre setores e atores e a coordenação de esforços e investimentos públicos e privados. Em 2024, a EPC Adapta Territorial atua em um projeto piloto, viabilizada pela parceria com GIZ e Movimento Viva Água Guanabara, com o intuito de disponibilizar e compartilhar conhecimentos, desenvolver e testar metodologias, ferramentas e compartilhar dados climáticos e informações sobre práticas que sirvam de base para planejamento estratégico adaptativo territorial, ancorado nos processos de desenvolvimento local sustentável. ​ 

O recorte territorial escolhido para o desenvolvimento da metodologia abrange os municípios de Guapimirim e Cachoeiras de Macacu, localizados na Biorregião de Guapi-Macacu, que são abarcados pelo Movimentos Viva Água Guanabara. Essa Biorregião é considerada de grande importância para proteção ambiental, biodiversidade e regulação hídrica da Baía de Guanabara, além de sua alta relevância para o abastecimento hídrico de aproximados 2 milhões de pessoas na região metropolitana do Rio de Janeiro.​ 

A implementação da iniciativa no território ocorre por meio da formação de um grupo de atores diversificado e engajado, composto por empresas, organizações da sociedade civil e representantes do governo. Esse grupo tem como foco integrar a “lente climática” nas estratégias coletivas de desenvolvimento territorial, buscando fortalecer sinergias e complementariedades entre as iniciativas de adaptação de organizações públicas e privadas que atuam no mesmo território.​ 

A frente territorial se inspira na metodologia desenvolvida no âmbito do EPC Adapta Empresarial e avança nos esforços para ampliar contribuições no que tange ao:​ 

• Fortalecimento da mobilização e governança multiatores para agenda de Adaptação e Resiliência;​ 

• Construção de entendimentos compartilhados sobre riscos e fatores de vulnerabilidades presentes no território e dos potenciais papéis e contribuições de cada parte envolvida/atuante/com incidência no território; ​ 

• Pactuação das prioridades para o desenvolvimento local e de pilares para cenários futuros desejáveis; ​ 

• Contribuição para estratégia regional territorial para ancorada na articulação de ações, esforços e recursos entre atores e setores para de adaptação à mudança do clima e fortalecimento de resiliência.​ 

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