Centro de pesquisa da FGV EAESP envia equipe para realizar estudo na região Norte do país

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Centro de pesquisa da FGV EAESP envia equipe para realizar estudo na região Norte do país

24.10.2019
Apresentação do projeto na Escola
Reunião de planejamento entre pesquisadores
imagem de reunião de planejamento entre pesquisadores

Pesquisadores do FGVceapg avançam com o projeto Dados à prova d’água em Rio Branco/AC

Os pesquisadores do projeto Dados à prova d’água (Waterproofing Data - WPD) estão em Rio Branco, no Acre, para avaliar os resultados iniciais do estudo e planejar as próximas ações junto ao governo estadual, a prefeitura, as escolas e as comunidades locais. 

A visita dos pesquisadores do Centro de Estudos em Administração Pública e Governo (FGVceapg) da FGV EAESP a região Norte acontece entre os dias 9 e 16 de outubro. O grupo integra uma equipe internacional, que também conta com cientistas do Centro de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), das Universidades de Warwick (Inglaterra) e de Heidelberg (Alemanha).

O time da FGVceapg apresentou à Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) alguns resultados iniciais do WPD e as lições aprendidas a partir do piloto realizado em Rio Branco em junho de 2019. Com relação às lições aprendidas, os pesquisadores deram destaque à importância do planejamento conjunto; a flexibilidade das atividades de pesquisa para possibilitar a adequação a demandas institucionais e comunitárias; e a necessidade de envolver voluntários e articuladores chave no trabalho.

O grupo também realizou encontros com a equipe da Secretaria Estadual de Educação (SEE) em três escolas estaduais, além da Secretaria Municipal de Saúde. Atuando em várias áreas do conhecimento, os pesquisadores apresentaram resultados e lições aprendidas a partir do piloto sobre memórias de enchentes e mapeamento de risco de inundações, realizado no município de Rio Branco, em junho de 2019. Entre os resultados estavam a produção de material audiovisual a partir das rodas de conversa sobre memórias de inundações. Foram construídos mapas de percepção de riscos na região, que visam oferecer subsídios comparativos a mapas oficiais.

O secretário de Estado de Meio Ambiente, Israel Milani, disse que os projetos estão alinhados com os interesses da Sema. “Considero importante a pesquisa, pois ela pode contribuir de forma efetiva nas ações e percepções da comunidade sobre os eventos extremos”, falou. A programação incluiu uma visita ao Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental (Cigma), coordenado pela SEMA.

Para Fernanda Lima e Mário Martins, pesquisadores associados ao projeto, o trabalho durante essa semana permitiu traçar um cronograma efetivo para as atividades que serão realizadas no próximo ano do projeto.

João Porto de Albuquerque, da Universidade de Warwick e coordenador geral do projeto, enfatizou a importância da colaboração entre a equipe multidisciplinar do projeto e atores de organizações locais e comunidades para a produção conjunta de conhecimentos que possam contribuir para melhorar a resiliência a alagamentos.  A professora Maria Alexandra Cunha, da Fundação Getúlio Vargas, complementou que esse projeto pode contribuir para a melhoria da gestão pública através de novos dados e tecnologias.

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