Empreendedores FGV

Empreendedores FGV

Você estudou na FGV e é empreendedor? Queremos conhecer a sua história. Entre em contato pelo e.mail: CENN@fgv.br e conte sua trajetória para nós. Iremos compartilhá-la aqui para que outros empreendedores como você, mas que ainda não iniciaram o próprio negócio, conheçam os caminhos que você trilhou, aprendam com a sua iniciativa, se inspirem nela, tirem do papel o projeto idealizado e deem início ao empreendimento.

 

Histórias inspiradoras

Site Catarse

Diego Borin Reeberg e Luís Otávio Ribeiro – AE 2012

 

Diego Borin Reeberg e Luís Otávio Ribeiro idealizaram o site Catarse, uma plataforma de crowdfunding com o objetivo de financiar projetos de arte e cultura de maneira colaborativa. 

O site funciona da seguinte forma: o empreendedor publica no site Catarse seu projeto, informando o público-alvo e o valor necessário para a execução da ideia. As pessoas que acessam o site ficam sabendo da iniciativa e podem ou não apoiá-la financeiramente. As pessoas que decidem investir no projeto fazem doações em dinheiro viabilizando a realização do mesmo e recebem recompensas/brindes pela iniciativa. 

O Catarse se diferencia de outras formas de obtenção de financiamento de projetos porque atua com rapidez, disponibiliza até 60 dias para que o projeto publicado no site obtenha o apoio financeiro desejado. Se a meta de arrecadação não for atingida, o dinheiro doado para o projeto é devolvido para seus apoiadores.

 

Quais são os tipos de projetos aceitos no Catarse?

“Quando a gente fala em tipos de projetos, a gente pega as cinco principais áreas, que são: parte cultural, jornalismo, empreendedorismo, projeto social e projeto de educação política. Na verdade, todos eles são, de alguma forma, culturais”, diz um dos idealizadores do Catarse, Diego Borin Reeberg. 

De acordo com o também idealizador do Catarse, Luís Otávio Ribeiro, todos os projetos do site são, de alguma forma, sociais, onde o benefício é coletivo e não próprio. Ele conta já ter recebido pedidos surpreendentes como: “‘quero comprar um Mac’, tá, mas e aí?”. Ideias em benefício próprio não são o foco do crowdfunding, por isso são rejeitadas.

 

O Catarse trabalha com a prática do tudo ou nada. Se o projeto não consegue o valor pretendido no tempo estipulado, o site devolve o dinheiro ao doador, mas será que é simples esse processo de devolução?

Segundo Diego, a devolução não é difícil, não. “Quando a pessoa faz a transação, o dinheiro cai em uma conta nossa no Meio de Pagamento, que é uma empresa que faz a análise de crédito e a intermediação financeira para captar essa grana. O Meio de Pagamento tem contas virtuais, e aí, quando o dinheiro cai, vai para a nossa conta nesse local, e ali é muito fácil eu devolver o dinheiro”, explica.

Sobre os valores de apoio aos projetos, Diego conta: “A gente trabalha com o mínimo de R$10,00, mas já teve apoio de R$ 10.000,00. Respondo como presidente e me revezo entre elas. Meu trabalho é dar orientação estratégica”, diz.

Diego conta que o site estimula uma “catarse coletiva”, o convite tem um significado. “Segundo Aristóteles, a catarse é o processo de libertação pelo qual a pessoa passa após ter acontecido algo trágico. Usamos a palavra catarse no sentido de que antes do site existir o projeto não podia acontecer, seja pelas formas tradicionais muito burocráticas ou por qualquer outra coisa, mas agora com o site a pessoa tem a possibilidade de fazer o projeto acontecer”, diz.

 

Curiosidades

Qual a equipe do Catarse?

“Tem nós dois aqui em São Paulo, três sócios no Rio, duas funcionárias no Rio, um programador em Florianópolis, um programador em BH e uma empresa que é sócia em Porto Alegre”, revela Diego.

 

Os idealizadores do Catarse já chegaram a contribuir com algum projeto? 

“No começo, a gente dava muita ajuda, mas eu continuo escolhendo alguns projetos, como Belo Monte, por exemplo, eu contribuí”, conta Luis. O projeto de documentário Belo Monte conseguiu arrecadar mais de R$ 140.000,00 com a colaboração de mais de 3.400 pessoas. 

 

Fonte: Revista FGVexecutivo(Editado)

 

The Hop

Andrea Rozenberg e Raíssa Teles (AE 2012)

 

Fundada em agosto de 2011 pelas ex-fgevenianas Andrea Rozenberg e Raíssa Teles, a The Hop é um marketplace de experiências culturais. Ela surgiu depois que as idealizadoras da The Hop identificaram uma oportunidade para empreender no meio cultural. O conceito utilizado no negócio é contemporâneo – baseado em projetos colaborativos (crowdsourcing) – e foi inspirado em um modelo de empreendimento que faz muito sucesso nos Estados Unidos, mas que no Brasil esbarra em questões tributárias. 

“É muito frustrante ver vários projetos com potencial ‘morrerem na praia’ por questões tributárias e burocráticas”, desabafa Andrea Rozenberg. No ano de lançamento da The Hop, em 2011, o Brasil foi considerado “bicampeão” no ranking dos países com as empresas que mais gastam horas para cumprir obrigações tributárias, segundo levantamento feito pelo Banco Mundial. 

Apesar dos obstáculos “legais”, Andrea acredita que os empreendedores encontram hoje estruturas de apoio mais avançadas do que antigamente e têm sido progressivamente valorizados como motores importantes da economia. “Existe uma série de fatores que revolucionaram o mercado empreendedor e isso tem levado muitas pessoas a se arriscarem no mundo dos negócios, ou seja, a competição vem aumentando, assim como a disputa pela atenção dos consumidores”, opina. O caminho para as empresas se destacarem e crescerem no mercado nos próximos anos é investir em um negócio que se diferencie de tudo o que está vigente.

 

Fonte: FGV Novos Negócios

 

 

Betalabs

Luan Gabellini e Felipe Cataldi (AE 2011)(Editado)

 

Luan Gabellini e Felipe Cataldi são dois ex-colegas de classe do curso de administração de empresas. Eles resumem bem essa nova geração de empreendedores com vontade de ir logo para a prática. Os rapazes fundaram a Betalabs, empresa prestadora de serviços relacionados à computação na nuvem (cloud computing) para o mercado corporativo. A iniciativa surgiu no período em que Luan e Felipe conciliavam os estudos deles com os respectivos estágios no mercado financeiro. “Desse modo, a Betalabs surgiu de um primeiro projeto de desenvolvimento de sistema para a agência B2”, explica Luan.

Dali em diante, outros projetos foram surgindo e o crescimento foi orgânico até o momento em que foi exigida a dedicação integral de ambos. Hoje, a Betalabs tem cerca de 50 clientes e 20 colaboradores. “Na nossa cabeça a empresa tem que vender, ter cliente, dar lucro e estruturar seu crescimento através desses pilares. Não é apenas juntar dois ou três amigos, fazer um cartão de CEO e achar que tem um negócio quando, na verdade, tem apenas uma ideia”, argumenta Felipe.

 

Fonte: FGV Novos Negócios(Editado)

 

Cidade Viva

Erick Coser e José Augusto Aragão

 

Erick Coser e José Augusto Aragão se conheceram nas salas de aulas da FGV durante o curso de administração de empresas. Por causa dos interesses e ideais em comum, montaram seus primeiros projetos logo no primeiro ano da faculdade e foram finalistas em diversas competições de negócios com a concepção de uma rede social para universitários (que foi desativada posteriormente).

Depois dessa experiência, esperaram o momento ideal para lançar o primeiro empreendimento onde seriam sócios, também ao lado de Ricardo Kagawa.

Surgia, assim, a Cidade Viva, startup que quer transformar os hábitos das pessoas, educando-as sobre atitudes que geram um impacto positivo no planeta.

A pouca idade e experiência profissional não serviram como obstáculo para os sócios, muito pelo contrário, eles se sentiram motivados com o desafio da sociedade criada por eles. Ambos acreditam que o fato de serem jovens, de apenas 21 anos de idade, contribui para o sucesso do negócio porque buscam inovar e esse é o espírito do empreendimento deles. 

A dupla considera que as grandes empresas já têm consciência da necessidade de inovar e manter-se atualizadas, ao mesmo tempo em que as startups vêm para suprir essa demanda, oferecendo produtos inovadores a um preço bastante competitivo. “A nossa pouca idade era algo que pensávamos que poderia nos prejudicar, mas, na verdade, tem sido um trunfo e um diferencial para a maioria dos parceiros, que tem demonstrado simpatia pela nossa iniciativa”, ressalta Erick.

 

Fonte: Revista GV Novos Negócios (Editado)

 

Startup House

Pedro Henrique Conrade - 6º semestre AE

 

No início deste ano, a desenvolvedora de empresas Startup House estava enfrentando dificuldades para contratar funcionários. A percepção era a de que os jovens saiam das universidades despreparados para atuar no mercado digital. Para resolver essa questão interna, a Startup House idealizou o programa Sthart, que selecionou 100 pessoas, ofereceu uma imersão de três semanas de aprendizado sobre negócios e depois as apresentou a empresas que buscavam contratar talentos.

A primeira edição do Sthart foi realizada em parceria com a Associação Paulista das Agências Digitais (APADi) e culminou com a contratação de 32 profissionais. “Outros ainda serão contratados, é uma questão de alinhar o perfil do candidato com o da empresa”, afirma Pedro Conrade, coordenador do programa.

Na outra ponta do Sthart estavam 42 empresas digitais, como o Apontador, o Scoop e a aceleradora Wayra. A Startup House reteve sete pessoas. Agora, os participantes que não foram para nenhuma empresa podem ser contratados por outras agências e startups. Os interessados na contratação devem enviar um e.mail para lets@sthart.com.br.

O Sthart recebeu cerca de duas mil inscrições. Foram selecionadas pessoas para quatro áreas de atuação: marketing, design, programação e negócios. Todos os inscritos estavam cursando a universidade ou tinham até dois anos de formado.

A primeira turma teve São Paulo como foco, apesar de contar com participantes de outras cidades. Agora, a Startup House que levar o programa para outras cidades do país, como Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre. “Só estamos estudando a melhor maneira de escalar o programa”, diz Conrade. “Queremos traçar um modelo presencial e à distância”, revela.

 

Fonte: Revista PEGN (editado)

 
 
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